JESUS, O BOM PASTOR, E SEUS REPRESENTANTES

06/05/2025 às 16:59h

Dentro das semanas da Pascoa, com as diversas manifestações de Jesus aos seus discípulos, vemos no 4° Domingo a figura de Jesus como o Bom Pastor que, pelo seu sacrifício, devolveu a vida às ovelhas e as reconduziu ao redil. Jesus é o BOM PASTOR que deu a vida pelas suas ovelhas e se dignou morrer pelo seu rebanho! Por isso a Igreja inteira se enche de júbilo pela ressurreição de Jesus Cristo e pede a Deus Pai que o débil rebanho do vosso Filho tenha parte na irável vitória do seu Pastor. 1k4h5b

A liturgia nos convida a meditar a misericordiosa ternura do nosso Salvador, para que reconheçamos os direitos que Ele adquiriu sobre cada um de nós com a sua morte. É também uma boa ocasião para considerarmos a nossa oração pessoal pelo amor pelos bons pastores que o Senhor deixou para nos guiarem e guardarem em seu nome.

⁠⁠Jesus é a porta da salvação, que permite encontrar pastagens abundantes a quem a transponha. Existe uma terna relação pessoal entre Jesus, o Bom Pastor, e as suas ovelhas: Ele as chama a cada uma pelo seu nome, caminha à frente delas, e as ovelhas o seguem porque conhecem a sua voz. Ele é o pastor único que forma um só rebanho, protegido pelo amor do Pai.

De modo especial, nesses tempos, devemos dar as nossas devidas orações ao Papa (ou novo Papa), pastor supremo visível aqui na terra e manifestar também amor e respeito por aquele que faz as vezes de Cristo na terra. O amor ao Romano Pontífice deve ser em nós uma formosa paixão, porque nele nós vemos o Cristo. Por isso, não podemos ceder à tentação, demasiado fácil, de contrapor um Papa a outro, para depositar a nossa confiança naqueles cujos atos estejam mais de acordo com as nossas tendências pessoais. Não podemos ser daqueles que lamentam o Papa de ontem ou esperam o de amanhã para se dispensarem de obedecer ao chefe de hoje. Quando se leem os textos do cerimonial da coroação dos Pontífices, é possível observar que ninguém confere ao eleito pelo Conclave os poderes da sua dignidade: o sucessor de Pedro recebe esses poderes diretamente de Cristo.

E não haverá respeito e amor verdadeiro ao Papa se não houver uma obediência fiel, interna e externa, aos seus ensinamentos e à sua doutrina. Os bons filhos escutam com veneração mesmo os simples conselhos do Pai e procuram por sinceramente em prática.

No Papa devemos, pois, ver aquele que está no lugar de Cristo no mundo: o "doce Cristo na terra", como costumava chamá-lo Santa Catarina de Sena; e amá-lo e escutá-lo, porque na sua voz está a verdade.

Que nós possamos a cada dia crescer o nosso Amor pelo Pastores que guiam a nossa alma para o céu e agradecê-lo pelos inúmeros benefícios que eles nos concederam!

Fonte: Diácono Douglas Rodrigues Beilfuss
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